segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Compreendendo a morfossintaxe

Compreendendo a morfossintaxe
Ao nos depararmos com ambas (Morfologia e Sintaxe), sabemos que se relacionam às subdivisões conferidas pela gramática, e mais: que uma corresponde às classes gramaticais e a outra se refere às distintas posições ocupadas por uma mesma palavra em se tratando de um dado contexto linguístico.
Munidos de tal concepção, as elucidações descritas a seguir, certamente tornarão perfeitamente compreensíveis, face ao prévio conhecimento das referidas modalidades. Sendo assim, a morfossintaxe está condicionada ao fato de um substantivo, numeral, artigo, dentre outros, desempenharem diferentes funções quando dispostas em uma oração.
Visando à plena efetivação de nossos conhecimentos acerca deste assunto, ora concebível como sendo de extrema relevância, ater-nos-emos a alguns casos em que esta ocorrência se materializa. Analisemos:
As flores são um belo presente.
Toda mulher aprecia ganhar flores.
Gostamos muito do perfume das flores.
Patrícia gosta muito de flores.
Nem tudo são flores.
Flores, por que sois tão belas?
Defrontamo-nos com um típico exemplo em que um mesmo termo é visto sob diferentes ângulos, podendo ser assim analisados:
1º enunciado – sujeito simples
2º - objeto direto, pois completa o sentido de um verbo transitivo direto.
3º - complemento nominal, haja vista que completa o sentido de um substantivo (perfume).
4º - objeto indireto, uma vez que completa o sentido de um verbo transitivo indireto.
5º - predicativo do sujeito, pois além de revelar uma característica a que o sujeito se refere, ainda se liga a este por intermédio de um verbo de ligação, configurando um caso de predicado nominal.
6º - vocativo, pois invoca um chamamento.

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